Um TPA (Terminal de Pagamento Automático) portátil ou leitor de cartões – aparelho que funciona através de um telemóvel do tipo smartphone ou de um tablet – é algo relativamente novo no mercado português. Por isso, não estranhe se alguns dos seus clientes ficarem preocupados ao pedir que façam um pagamento com esse equipamento.
No entanto, o receio acaba assim que entendem melhor o que é o TPA portátil e que não há motivo para se preocupar. Assim, para que você, comerciante, consiga que o seu cliente se sinta mais confiante, saiba que há três maneiras fáceis de explicar como um leitor de cartões funciona:
1 – Faça uma demonstração prática
Para que o seu cliente entenda o que é um leitor de cartões, a melhor coisa a fazer é deixar que ele veja o aparelho de perto. Entregue o equipamento nas mãos dele, abra a aplicação no seu smartphone ou tablet, e deixe que ele veja como a operação é realizada.
Não tenha pressa: deixe passar o tempo que for necessário. Por mais que necessite de atender o próximo cliente, ele pode ficar desconfiado se o apressar, por isso espere.
Esteja pronto para responder a dúvidas sobre o funcionamento do TPA portátil, sobre a empresa que escolheu e porque acha que este aparelho é melhor do que a máquina de cartões comum.
2 – Use as frases certas
Aquilo que disser (e a forma como o disser) será muito importante para que acabe com as dúvidas e medos de clientes desconfiados. Assim, sugerimos que diga as seguintes frases para deixar o seu cliente mais tranquilo:
“É igual a uma máquina de cartões, só que para telemóvel”
Isso vai permitir que seu cliente entenda que o que está a suceder ali é o mesmo que sucede em qualquer loja ou restaurante.
“O telemóvel não guarda o seu PIN, o código vai direto (e criptografado) para a operadora de cartões confirmar a compra”
Algumas pessoas podem ficar preocupadas ao digitar o PIN no seu smartphone ou tablet (se o tiverem que fazer), achando que terá acesso aos dados depois. Por isso, deixe claro que as informações são criptografadas (diga “misturadas”, para quem desconhece este tipo de terminologia) e que não tem acesso a elas, nem mesmo durante a transação.
Reforce dizendo que mesmo que o seu smartphone ou tablet seja roubado, ninguém terá acesso aos dados dele, já que nada fica guardado na memória do telemóvel.
3 – Mostre vídeos com o TPA portátil em funcionamento
Para os clientes ainda mais duvidosos, a solução é mostrar os vídeos da empresa que contratou ou de outras fontes idóneas. Os tutoriais ensinarão a usar o equipamento e comprovarão o que está a dizer.
Tomes apenas o cuidado de assistir aos vídeos antes de os apresentar ao seu cliente, para ter a certeza de que entendeu tudo como deve ser – o seu cliente ainda pode fazer perguntas após ver as imagens.